Na estação solitária, o tempo passa devagar. Não chegam, nem partem comboios para parte nenhuma. Sentada num banco de madeira, espero as horas passar. Repouso o meu olhar nesses trilhos tão percorridos, nesse caminho de chão perdido, desgastado pela força dos carris. Nada respira, nada se move, apenas o calor da tarde permanece e no pensamento, confusas memórias de lugares que não conheci. Ali, naquele lugar deserto, sinto a minha alma levedar de desejo de partir.
O anthropos é um espaço de reflexão, de pausa e de abertura para os diálogos do pensamento... para a poesia que exala das palavras, para o imaginário que nos delicia e nos transporta à infância, para a literatura, para as viagens... para o lúdico... para as causas reais pelas quais nos devemos afirmar. Convido-o desde já a participar nesta minha primeira aventura bloggista e espero que seja divertido!!
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Estação
Na estação solitária, o tempo passa devagar. Não chegam, nem partem comboios para parte nenhuma. Sentada num banco de madeira, espero as horas passar. Repouso o meu olhar nesses trilhos tão percorridos, nesse caminho de chão perdido, desgastado pela força dos carris. Nada respira, nada se move, apenas o calor da tarde permanece e no pensamento, confusas memórias de lugares que não conheci. Ali, naquele lugar deserto, sinto a minha alma levedar de desejo de partir.
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