O anthropos é um espaço de reflexão, de pausa e de abertura para os diálogos do pensamento... para a poesia que exala das palavras, para o imaginário que nos delicia e nos transporta à infância, para a literatura, para as viagens... para o lúdico... para as causas reais pelas quais nos devemos afirmar. Convido-o desde já a participar nesta minha primeira aventura bloggista e espero que seja divertido!!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Hora de aprender a ser adulta...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
«DEFICIÊNCIAS»
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Dia Universal das crianças
Mas, o que fazer perante este quadro negro? Ceder ao pessimismo e não procriar ou ter prole com os tostões sempre muito bem contadinhos e com um tempo que nos foge e nos tira qualidade de vida a nós e aos filhos? Parece-me uma situação cada vez mais complexa, se atendermos aos míseros apoios sociais que dão aos pais nos primeiros anos de vida de uma criança, não só em termos financeiros, como a nível das regalias sociais conferidas no mundo laboral. Este pauta-se por um nível de exigência e competição que não se coaduna com a condição de pai, levando inclusive a situações de despedimento quando a assiduidade por causa da assistência à família é motivo para ausências contínuas e prolongadas. Se associarmos a isto, os ordenados baixos, que limitam a qualidade de vida e as perspectivas das pessoas, temos motivos mais do que suficientes para explicar o porquê dos portugueses estarem a procriar tão pouco.
Talvez seja um pouco pessimista esta minha perspectiva, se entendermos que antigamente as dificuldades eram maiores e não era por isso que as mulheres não deixaram de os ter, mas hoje os tempos são outros, as fraldas já não são de pano, são de papel fino e tratado, e bem mais caras, para já não falar nos preços dos infantários, quase todos privados, que rondam os valores de uma renda de casa e na azáfama dos pais no seu ritmo de casa para o trabalho, para a creche da criança, que não deixa tempo para o repouso e o desfrute da infância. Perante isto, pouco há a dizer… mas fico feliz de cada vez que oiço uma das minhas amigas a dizer que vai ser mãe, são verdadeiramente corajosas para enfrentar todos esses desafios, pois nem sempre é fácil ceder aos impulsos dos relógios biológicos perante tamanhas adversidades e contrariedades. A maternidade e a paternidade nos tempos que correm não passa apenas por uma questão biológica e vital da sobrevivência da espécie, passa também e cada vez mais pela condição social de cada um.
sábado, 17 de novembro de 2007
«Crónicas Portuguesas»
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
COMO ESCOLHO OS MEUS AMIGOS
Escolho os meus amigos não pela pele ou por outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria.
Amigo que não ri conosco não sabe sofrer conosco.
Os meus amigos são todos assim: metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois vendo-os loucos e santos, tolos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Pelo Seixal...
domingo, 11 de novembro de 2007
Um pequeno T2...
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Praia
Praia
Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios
As ondas desenrolam os seus braços
E brancas tombam de bruços
A praia é lis e longa sob o vento
Saturada de espaços e maresia
E para trás fica o murmúrio
Das ondas enroladas como búzios.
Sophia de Mello Breyner
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
Sobre Aristides de Sousa Mendes
Mas este homem, (cujo nome foi nomeado para aquele célebre concurso dos «Grandes Portugueses» exibido na RTP, e que por ironia do destino o vencedor foi o maior ditador da história contemporânea de Portugal), foi de facto um dos nossos grandes heróis, que vale a pena recordar, pois já não há no nosso país muitos homens íntegros e de palavra, como ele.
No Teatro da Trindade está também em exibição até ao dia 25 de Novembro uma peça sobre Arisitides de Sousa Mendes, de autoria de Luís Francisco Rebello, de 4ª Feira a Sábado às 21h30 e aos Domingos às 16h00. A peça tem como actores Rogério Vieira, Cármen Santos, Igor Sampaio, Joana Brandão, João Didlet, José Henrique Neto, Luís Mascarenhas, Marques D’Arede, Nuno Nunes, Rita Loureiro, Rui Santos, Rui Sérgio, Sérgio Silva e Sofia de Portugal e encenação de Rui Mendes.
Além da peça estão previstas conferências sobre esta temática, também no Teatro da Trindade.
Para quem estiver interessado consulte o blogue sobre esta peça em: http://www.desobediencias.blogspot.com/
onde poderá ver imagens e referências ao espectáculo, incluindo conversas, entrevistas aos actores e encenador e colaborações de várias personalidades.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Doce ou travessura?
Alpha: a história de uma amizade que sobrevive há milénios
Alpha é um filme que conta uma história que se terá passado na Europa, há cerca de 20.000 anos, no Paleolítico Superior, durante a Era do...
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