Tal como tinha prometido aqui fica um pequeno registo da noite do dia 8 de Julho, dedicado à Antropologia, ao seu estudo e método e às experiências de terreno que eu e o Luís Maçarico temos tido nos últimos anos.
Considero que esta noite foi bastante importante para mim, por me ter sido dada a oportunidade de partilhar com os outros o meu interesse pela Antropologia, exaltando o seu aspecto pedagógico e humanista, para mim mais importante do que os seus postulados teóricos.
No fim da sessão foi com satisfação que percebi que a mensagem que pretendia passar tinha chegado à audiência, havendo quem se chegasse perto de mim e me dissesse que tinha gostado tanto de saber o que era a Antropologia que ia começar a ler livros de Antropologia. Fiquei entusiasmada, era mesmo isso que pretendia, deixar ficar o “bichinho” e o gosto pelo estudo das expressões culturais, quabrando tabus e deixando os preconceitos de lado.
A sessão foi abrilhantada com a actuação do grupo coral feminino «Cantadeiras do Alentejo», do Laranjeiro, acompanhadas pelo seu ensaiador que foi falando sobre a origem de cada moda entoada. O grupo coral declamou também um poema de Rosa Dias, que ontem infelizmente estava doente e não pôde comparecer, ela que costuma acompanhar este grupo nas suas actuações. Apesar de brilhantemente declamado o poema do Alqueva, por uma das cantadeiras presentes, tive pena que a Rosa, cheia de “garra” e “fibra” não estivesse presente.
O Luís Maçarico falou sobre o seu percurso antropológico e da descoberta que fez em cada trabalho, no seu modo habitualmente eloquente e poético, um eterno sonhador, que deseja a partilha do conhecimento, mas não suporta os plágios e as faltas de respeito pelo “autor”.
Foi só pena que não tivesse havido tempo para debate, pois estou certa que muito haveria a dizer e a comentar junto da assistência interessada.
Foram momentos interessantes os desta noite, pela sua simplicidade, pela sua genuinidade, os quais considero serem nos dias que correm os mais importantes, pois o mundo está cheio de cinismos e de sorrisos falsos. É no abraço destes amigos que nos sentimos em casa. E ontem foi bom sentir esse abraço verdadeiro.
Um último agradecimento ao Sr. Joaquim Avó, da Associação Alma Alentejana, que directamente me fez o convite para participar, ao Sr. Presidente da Junta do Laranjeiro, como amavelmente nos recebeu e nos fez sentir em casa. Obrigada!
Considero que esta noite foi bastante importante para mim, por me ter sido dada a oportunidade de partilhar com os outros o meu interesse pela Antropologia, exaltando o seu aspecto pedagógico e humanista, para mim mais importante do que os seus postulados teóricos.
No fim da sessão foi com satisfação que percebi que a mensagem que pretendia passar tinha chegado à audiência, havendo quem se chegasse perto de mim e me dissesse que tinha gostado tanto de saber o que era a Antropologia que ia começar a ler livros de Antropologia. Fiquei entusiasmada, era mesmo isso que pretendia, deixar ficar o “bichinho” e o gosto pelo estudo das expressões culturais, quabrando tabus e deixando os preconceitos de lado.
A sessão foi abrilhantada com a actuação do grupo coral feminino «Cantadeiras do Alentejo», do Laranjeiro, acompanhadas pelo seu ensaiador que foi falando sobre a origem de cada moda entoada. O grupo coral declamou também um poema de Rosa Dias, que ontem infelizmente estava doente e não pôde comparecer, ela que costuma acompanhar este grupo nas suas actuações. Apesar de brilhantemente declamado o poema do Alqueva, por uma das cantadeiras presentes, tive pena que a Rosa, cheia de “garra” e “fibra” não estivesse presente.
O Luís Maçarico falou sobre o seu percurso antropológico e da descoberta que fez em cada trabalho, no seu modo habitualmente eloquente e poético, um eterno sonhador, que deseja a partilha do conhecimento, mas não suporta os plágios e as faltas de respeito pelo “autor”.
Foi só pena que não tivesse havido tempo para debate, pois estou certa que muito haveria a dizer e a comentar junto da assistência interessada.
Foram momentos interessantes os desta noite, pela sua simplicidade, pela sua genuinidade, os quais considero serem nos dias que correm os mais importantes, pois o mundo está cheio de cinismos e de sorrisos falsos. É no abraço destes amigos que nos sentimos em casa. E ontem foi bom sentir esse abraço verdadeiro.
Um último agradecimento ao Sr. Joaquim Avó, da Associação Alma Alentejana, que directamente me fez o convite para participar, ao Sr. Presidente da Junta do Laranjeiro, como amavelmente nos recebeu e nos fez sentir em casa. Obrigada!
2 comentários:
Foi um bom serão, este que nos juntou na passada 3ª feira, na Junta de Freguesia do Laranjeiro, tendo por companhia Amigos, Antropologia e Antropólogos.
São vários os motivos que me levam a dar os parabéns a organizadores e intervenientes.
Ao partilhar o conhecimento científico aumentamos, com certeza, o saber e a capacidade estar no mundo de maneira mais consciente.
Ao fazê-lo sem concessões ao nível académico, mas com o discurso adaptado ao público presente, soubeste cativar a audiência e despertar-nos para abordagens distintas das habituais.
Através do relato dos vossos percursos em trabalho de campo, teu e do Luís, e com a apresentação do coro, numa clara demonstração da identidade própria de um grupo, a sessão ficou ainda mais rica.
Obrigada, o caminho a fazer passa, com certeza, por aqui!
Abraço
Eugénia
Olá estou a tirar o curso de antropologia e numa das minhas pesquisas para um trabalho dei comigo neste blog. Fantástico! Nem sabia que tinha havido um colóquio de Antropologia no local onde resido.
A partir de agora vou estar mais atenta.
Parabens
Ana
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