Trata-se de uma exposição notável. A mostra apresenta trabalhos de 30 autores diferentes, que têm em comum o gosto pelo desenho, embora com formações e percursos profissionais muito distintos, integrando desde médicos, arquitectos, professores, designers, artistas plásticos, geólogos e antropólogos, entre outros.
Dizem que não são desenhadores perfeitos, mas estes diários gráficos são verdadeiras obras de arte! Cadernos de viagem, de registo diário, de apontamentos de observação da paisagem, de pensamentos íntimos ou divagações, de desabafo de experiências e vivências, estes cadernos são mais do que um acessório prático de uso quotidiano, eles são para muitos dos artistas representados um vício, sem o qual não passam. Um caderno dá origem a outro, e outro e outro…
Tal como a palavra, o desenho é aqui forma de expressão que diariamente fixa o pensamento do autor. Podem não ser desenhos perfeitos, mas são únicos e irrepetíveis, têm valor de testemunho. Acompanham os autores como uma segunda pele, uma forma de memória dos espaços e lugares.
Gostei sobretudo da forma como a exposição se apresenta, organizada por autores e com os cadernos arrumados em gavetas. Para Eduardo Salavisa, comissário da exposição , esta dimensão permite « realçar o lado pessoal e íntimo desse objecto que foi concebido, pela sua forma e estrutura para ser visto só pelo próprio e a quem ele quiser mostrar». Neste sentido, ao abrirmos cada gaveta, deparamo-nos com o desconhecido, com a surpresa do que vamos encontrar e entramos numa relação muito pessoal e intimista com o autor descobrindo objectos que são muito seus e que nos vão sendo revelados através da nossa procura. Por outro lado, reforça o simbolismo das obras que se deixam “escondidas na gaveta”, que não são normalmente exibidas ou publicadas. Aqui é o visitante que toma a decisão de revelar e tornar visível esses objectos recatados.
A exposição encontra-se patente ao público até dia 16 de Abril.
Dizem que não são desenhadores perfeitos, mas estes diários gráficos são verdadeiras obras de arte! Cadernos de viagem, de registo diário, de apontamentos de observação da paisagem, de pensamentos íntimos ou divagações, de desabafo de experiências e vivências, estes cadernos são mais do que um acessório prático de uso quotidiano, eles são para muitos dos artistas representados um vício, sem o qual não passam. Um caderno dá origem a outro, e outro e outro…
Tal como a palavra, o desenho é aqui forma de expressão que diariamente fixa o pensamento do autor. Podem não ser desenhos perfeitos, mas são únicos e irrepetíveis, têm valor de testemunho. Acompanham os autores como uma segunda pele, uma forma de memória dos espaços e lugares.
Gostei sobretudo da forma como a exposição se apresenta, organizada por autores e com os cadernos arrumados em gavetas. Para Eduardo Salavisa, comissário da exposição , esta dimensão permite « realçar o lado pessoal e íntimo desse objecto que foi concebido, pela sua forma e estrutura para ser visto só pelo próprio e a quem ele quiser mostrar». Neste sentido, ao abrirmos cada gaveta, deparamo-nos com o desconhecido, com a surpresa do que vamos encontrar e entramos numa relação muito pessoal e intimista com o autor descobrindo objectos que são muito seus e que nos vão sendo revelados através da nossa procura. Por outro lado, reforça o simbolismo das obras que se deixam “escondidas na gaveta”, que não são normalmente exibidas ou publicadas. Aqui é o visitante que toma a decisão de revelar e tornar visível esses objectos recatados.
A exposição encontra-se patente ao público até dia 16 de Abril.
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