Realiza-se este fim de semana em Lisboa as comemorações do Ano Novo Chinês. Ontem teve lugar um dos pontos altos do evento, o desfile, entre os Anjos e o Martim Moniz, que reuniu variadíssimos participantes e convidados da comunidade chinesa em Portugal, num deslumbre de luz, cor, e movimento, com equipas de dança do dragão, do leão, do tambor, lutadores de artes marciais e bailarinos. A destacar a sua vertente multicultural, a que não faltou um rancho folclórico do verde Minho ou o grupo de Cantares de Évora.
Esta festividade é das mais importantes para os chineses e também é conhecido como Ano Novo Lunar, uma vez que é determinado pelo calendário lunar e envolve vários rituais e uma festa que dura pelo menos 15 dias.
É nesta altura que os chineses cortam o cabelo, arrumam muito bem as suas casas e fecham as suas contas, para que fique tudo organizado nas suas vidas. A cor que se destaca é o vermelho, que simboliza a transformação, a energia e a vida, sendo usado sobretudo pelas mulheres para atrair a sorte, o amor e a prosperidade.
Outro ritual que os chineses costumam realizar é pendurar lanternas vermelhas à sua porta durante 15 dias e lançar fogo de artifício para afugentar os maus espíritos e as más energias. Não faltam vários símbolos de sorte e prosperidade, como o duplo peixe, entre outros. O que importa é limpar, decorar a casa, renovar e preparar-se para o novo ano.
Este ano esta festividade inicia-se na China a 16 de fevereiro e comemora-se o ano do cão, símbolo de inteligência, proteção, lealdade. Dizem os entendidos em astrologia chinesa que este pode ser um ano sensível, em que as pessoas devam ter mais tolerância para evitar conflitos desnecessários, exaltando-nos a sermos generosos, prudentes e pacientes. O ano lunar vai decorrer até ao dia 5 de fevereiro de 2019.
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