Já teve início a 9ª Festa do Cinema Francês, a decorrer em diversos pontos do país, no Porto, Coimbra, Lisboa, Almada e Faro.
Neste evento podem ver-se as mais diversas longas-metragens em exclusivo e estreia absoluta. Uma boa oportunidade para ver as novidades, algumas das quais nem devem ter estreia em Portugal.
Até agora só pude ver ainda um filme, ou melhor um documentário, por sinal belíssimo. O seu nome é «Le premier Cri», que em português quer dizer o primeiro choro, e data de 2007. De uma natureza antropológica tocante, o realizador Gilles de Maistre documenta a maternidade em diferentes pontos do mundo e em diferentes culturas, assim como os seus mitos e os seus rituais. Acompanha os últimos dias de gravidez de diferentes mulheres desde a Índia, à Sibéria, ao Canadá, ao deserto sub-sahariano, aos índios da amazónia, à França, ao Japão, ao México e à China. Apresenta um pouco de todas as realidades, desde aquelas em que a maternidade é um ritual colectivo das mulheres da população, entre elas as mais velhas, as parteiras ou feiticeiras, até àquelas que vivendo no conforto da civilização ocidental, como a do Canadá, prefere ter o filho em casa, sem assistência hospitalar nem recurso de parteira, fazendo o parto, em casa, junto do marido e de alguns amigos chegados. Outras belas imagens chegam do México, onde parece começar a ser moda os partos na água, em piscinas ou na água do mar, geralmente junto de golfinhos. Uma forma de parto, pelo que percebi menos traumatizante para a criança, que vive durante nove meses numa placenta.
Estas várias histórias destas mulheres do mundo têm em comum o nascimento dos seus bebés e o facto de parirem todas no mesmo dia em que acontece um fenómeno astronómico, um eclipse solar.
Segundo palavras do próprio realizador, pode dizer-se que este documentário « é um retrato do mundo actual. Um instante emocional, sem julgamentos, nem lições de moral, que ao mesmo tempo revela uma série de questões: as desigualdades sociais e económicas, o acesso à saúde, a ecologia, as contradições entre a natureza e os excessos do progresso, as falhas e as vitórias da ciência».
Até dia 2 de Novembro aproveitem os bons filmes que a Festa nos traz.
Mais informações no site:
http://www.festadocinemafrances.com/
Neste evento podem ver-se as mais diversas longas-metragens em exclusivo e estreia absoluta. Uma boa oportunidade para ver as novidades, algumas das quais nem devem ter estreia em Portugal.
Até agora só pude ver ainda um filme, ou melhor um documentário, por sinal belíssimo. O seu nome é «Le premier Cri», que em português quer dizer o primeiro choro, e data de 2007. De uma natureza antropológica tocante, o realizador Gilles de Maistre documenta a maternidade em diferentes pontos do mundo e em diferentes culturas, assim como os seus mitos e os seus rituais. Acompanha os últimos dias de gravidez de diferentes mulheres desde a Índia, à Sibéria, ao Canadá, ao deserto sub-sahariano, aos índios da amazónia, à França, ao Japão, ao México e à China. Apresenta um pouco de todas as realidades, desde aquelas em que a maternidade é um ritual colectivo das mulheres da população, entre elas as mais velhas, as parteiras ou feiticeiras, até àquelas que vivendo no conforto da civilização ocidental, como a do Canadá, prefere ter o filho em casa, sem assistência hospitalar nem recurso de parteira, fazendo o parto, em casa, junto do marido e de alguns amigos chegados. Outras belas imagens chegam do México, onde parece começar a ser moda os partos na água, em piscinas ou na água do mar, geralmente junto de golfinhos. Uma forma de parto, pelo que percebi menos traumatizante para a criança, que vive durante nove meses numa placenta.
Estas várias histórias destas mulheres do mundo têm em comum o nascimento dos seus bebés e o facto de parirem todas no mesmo dia em que acontece um fenómeno astronómico, um eclipse solar.
Segundo palavras do próprio realizador, pode dizer-se que este documentário « é um retrato do mundo actual. Um instante emocional, sem julgamentos, nem lições de moral, que ao mesmo tempo revela uma série de questões: as desigualdades sociais e económicas, o acesso à saúde, a ecologia, as contradições entre a natureza e os excessos do progresso, as falhas e as vitórias da ciência».
Até dia 2 de Novembro aproveitem os bons filmes que a Festa nos traz.
Mais informações no site:
http://www.festadocinemafrances.com/
Aí poderão ter acesso à programação e visualizar os trailers dos filmes, uma boa forma de seleccionarem os filmes que pretendem ver.
1 comentário:
///Obrigada por toda a disponibilidade demonstrada na promoção e divulgação da 9ª Festa do Cinema Francês*
www.festadocinemafrances.com
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