Lembrei-me dos dias em que o meu universo se chamava “Alentejo” e “Feijó” e da importância que a Antropologia tinha então nos meus dias... belos tempos esses! Chama-se «O Cante», o poema:
«O cante alentejano é outro som
É voz que se constrói como instrumento.
Mas não é cante sem- é cante com.
O cante Alentejano é mais de dentro.
Voz do avesso quase gesso quase cal
Unha no branco: esse é o ritmo.
O Cante Alentejano é em espiral
De logaritmo em logaritmo.»
Manuel Alegre
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