Assim foi o dia 22 de Março, no CCB. A poesia estava em cada esquina, em cada parede desenhada, declamada e sentida. Comecei por fazer a troca de livros, sem antes deixar ficar uma mensagem no livro, com uma impressão pessoal.
O passo seguinte foi tirar de dentro de uma gaveta um poema e escrever outro para oferecer… lembro-me que o que escrevi começava por «Depois de cem anos»…, mote que aproveitei das tiras de papel que circulavam pela mesa onde escrevi essas palavras.
Houve tempo para tudo… para ver a exposição de poesia visual de Ana Hatherly, ir até à Feira do Livro de Poesia, para ouvir figuras públicas e anónimas declamarem. Mas, o que ainda gostei mais, foi de ter podido recordar um dos meus actores favoritos, Mário Viegas, declamando Fernando Pessoa e outros autores, num vídeo do seu antigo programa «Palavras Vivas» que passara na RTP. Foi com agrado que o ouvi novamente… Tenho ouvido muito bom declamador, mas nunca nenhum tão bom como ele…tão nevrálgico.
Enquanto a poesia inundava os recantos do CCB, a chuva caía insistente lá fora, tornando aquela tarde ainda mais acolhedora naquele lugar, onde a palavra foi dona do tempo e do espaço.
O passo seguinte foi tirar de dentro de uma gaveta um poema e escrever outro para oferecer… lembro-me que o que escrevi começava por «Depois de cem anos»…, mote que aproveitei das tiras de papel que circulavam pela mesa onde escrevi essas palavras.
Houve tempo para tudo… para ver a exposição de poesia visual de Ana Hatherly, ir até à Feira do Livro de Poesia, para ouvir figuras públicas e anónimas declamarem. Mas, o que ainda gostei mais, foi de ter podido recordar um dos meus actores favoritos, Mário Viegas, declamando Fernando Pessoa e outros autores, num vídeo do seu antigo programa «Palavras Vivas» que passara na RTP. Foi com agrado que o ouvi novamente… Tenho ouvido muito bom declamador, mas nunca nenhum tão bom como ele…tão nevrálgico.
Enquanto a poesia inundava os recantos do CCB, a chuva caía insistente lá fora, tornando aquela tarde ainda mais acolhedora naquele lugar, onde a palavra foi dona do tempo e do espaço.
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