Dia 6
12 de Agosto de 2007
12 de Agosto de 2007
Saímos cedo de Viena em direcção a Praga, mas ficámos retidos na fronteira da Áustria durante cerca de meia hora. Parece que por estas paragens é sempre uma aventura entrar ou sair nestes países, nunca se sabendo bem o que se pode esperar, ou são extremamente rigorosos e exigentes ou são mais flexíveis. Na entrada da República Checa a passagem foi breve, porém houve um polícia, com um ar absolutamente intimidante que entrou no autocarro. Olhou para nós e depois de saber de onde vínhamos deixou-nos seguir. Segundo o nosso guia Nuno, as coisas mudaram um pouco na República Checa, havendo alturas em que se tinha de esperar que os guardas da fronteira viessem do almoço para poder passar, ficando ali retidos à espera. A postura destes guardas também mudou um pouco, na medida em que era prática comum exigirem a abertura de malas e sua averiguação.
A viagem até Praga correu sem mais percalços, apesar das estradas não estarem em muito boas condições. As paisagens eram igualmente verdes, mas não sei explicar bem o porquê, pareciam-me bem mais tristes e desoladas que as anteriores que tinha visto.
Chegados a Praga foi uma verdadeira aventura, na medida em que tínhamos de seguir o guia Nuno, desde o lugar onde deixámos o autocarro, perto da estação, até à Igreja do Menino Jesus de Praga, o que equivalia a um percurso de mais de meia hora. Se juntarmos a isto o facto das ruas estarem cheias de gente, sobretudo a Praça da Cidade Velha e a Ponte Carlos, e começarem a existir casos de pessoas muito aflitas para ir à casa de banho, temos um cenário algo complicado… Mas graças à paciência do Nuno e ao seu sentido de dever chegamos todos ao destino desejado. Achei engraçado que esta cena da corrida para a casa de banho, na qual também participei, tenha ocorrido nessa praça grande, onde se encontra a Igreja de Nossa-Senhora de Týn, isto porque li mais tarde que nela se encontra sepultado Tycho Brahé, astrónomo dinamarquês, que morreu devido a uma lise de bexiga durante uma audiência com Rodolfo II. Existe mesmo uma expressão local que diz «Não quero morrer como Tycho Brahé», que por outras palavras significa «Tenho de ir à casa de banho». Foi uma engraçada coincidência.
A viagem até Praga correu sem mais percalços, apesar das estradas não estarem em muito boas condições. As paisagens eram igualmente verdes, mas não sei explicar bem o porquê, pareciam-me bem mais tristes e desoladas que as anteriores que tinha visto.
Chegados a Praga foi uma verdadeira aventura, na medida em que tínhamos de seguir o guia Nuno, desde o lugar onde deixámos o autocarro, perto da estação, até à Igreja do Menino Jesus de Praga, o que equivalia a um percurso de mais de meia hora. Se juntarmos a isto o facto das ruas estarem cheias de gente, sobretudo a Praça da Cidade Velha e a Ponte Carlos, e começarem a existir casos de pessoas muito aflitas para ir à casa de banho, temos um cenário algo complicado… Mas graças à paciência do Nuno e ao seu sentido de dever chegamos todos ao destino desejado. Achei engraçado que esta cena da corrida para a casa de banho, na qual também participei, tenha ocorrido nessa praça grande, onde se encontra a Igreja de Nossa-Senhora de Týn, isto porque li mais tarde que nela se encontra sepultado Tycho Brahé, astrónomo dinamarquês, que morreu devido a uma lise de bexiga durante uma audiência com Rodolfo II. Existe mesmo uma expressão local que diz «Não quero morrer como Tycho Brahé», que por outras palavras significa «Tenho de ir à casa de banho». Foi uma engraçada coincidência.
A praça da Cidade Velha com os seus edifícios gótico-barrocos, faz-nos recuar alguns séculos atrás, misturando-se com alguns edifícios de estilo arte nova, de época mais tardia. Aí pode admirar-se não só a igreja já referida atrás (embora não acessível a entrada por estar em obras), mas também a Igreja de S. Nicolau, e sobretudo a torre da Câmara Municipal com o seu relógio astronómico, verdadeiro ponto de atracção dos turistas à hora certa, vendo-se desfilar Cristo seguido dos seus apóstolos, ao som de um sino tocado por um esqueleto (sinceramente já vi espectáculo mais giro e penso que não justifica o entusiasmo, mas enfim….). É possível também subir à torre com 70 metros para ter uma vistabre a cidade.
A Ponte Carlos é a melhor referência da cidade, pois todos os caminhos vão dar a ela. Tal se deve ao facto de ter sido a única ponte até ao Séc. XIX. É uma ponte pedonal onde se podem encontrar caricaturistas, vendedores de souvenirs, tocadores e cantores e o afluxo de gentes é aí sempre muito elevado. Em Agosto, torna-se quase intransitável sucedendo-se os encontrões sucessivos e a falta de perspectiva da mesma. Esta possui trinta estátuas de santos, reunidos em conclave sobre o rio Vlatava, incluindo a de S. João Nepomuceno e o Santo António, entre outros. Diz a lenda que esta ponte nunca cairá, pois os pedreiros misturaram gemas de ovo à argamassa para que a ponte ficasse mais sólida.
Após termos aprendido o caminho de regresso ao autocarro, fizemos o nosso percurso livre. Deambulámos pela cidade de forma algo espontânea e improvisada, embora quiséssemos ver o Bairro Judeu. Após uma série de pedido de informações (não é muito fácil pedir informações aos checos, mal sabem falar inglês e alguns não são simpáticos, principalmente as mulheres) lá encontrámos o cemitério judaico que tanto procurávamos, mas já estava fechado, assim como a Sinagoga e o Museu, fechava às 18.30. Apesar disso ainda deu para ver as lápides do exterior. Encontram-se nesse estreito recinto
12.000 estelas, datando o túmulo mais antigo de 1439 e o mais recente de 1787.
Regressámos à Praça da Cidade Velha para o ritual do horário do relógio, mas não ficámos encantados. Ao fim do dia, vencidos pelo cansaço acabámos por jantar num restaurante italiano.
Após termos aprendido o caminho de regresso ao autocarro, fizemos o nosso percurso livre. Deambulámos pela cidade de forma algo espontânea e improvisada, embora quiséssemos ver o Bairro Judeu. Após uma série de pedido de informações (não é muito fácil pedir informações aos checos, mal sabem falar inglês e alguns não são simpáticos, principalmente as mulheres) lá encontrámos o cemitério judaico que tanto procurávamos, mas já estava fechado, assim como a Sinagoga e o Museu, fechava às 18.30. Apesar disso ainda deu para ver as lápides do exterior. Encontram-se nesse estreito recinto
12.000 estelas, datando o túmulo mais antigo de 1439 e o mais recente de 1787.
Regressámos à Praça da Cidade Velha para o ritual do horário do relógio, mas não ficámos encantados. Ao fim do dia, vencidos pelo cansaço acabámos por jantar num restaurante italiano.
* Fotos de CM
2 comentários:
Olá Amiga,
Estou a adorar a tua viagem...
beijos
Sandra
Grande guia me saiste...até as datas tumulares ela sabe!!!!!!!!!!
bjs Tucha ;)
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