Dia 11
17 de Agosto de 2007
17 de Agosto de 2007
Este foi um dia muito longo, diria mesmo interminável, com mais de 1200 Kms de viagem desde Barcelona até à 1 e meia da manhã no Marquês de Pombal. Mas, apesar de tudo foi muito fácil de aguentar, graças à boa disposição constante que reinava no piso inferior do autocarro. As anedotas começaram logo no início do dia, sucedendo-se sem parar, contadas à desgarrada. Já não havia riso que aguentasse tanto absurdo…Mas foi uma forma agradável de passar o tempo e de não nos saturarmos tanto.
À medida que nos aproximávamos de casa era evidente o sentimento de melancolia por tudo se aproximar do fim, por ter de dizer adeus aos lugares e às pessoas que conhecemos e com quem tanto convivemos. Em breve, tudo se tornaria apenas lembrança, afinal tinha sido tudo muito intenso e único nestes dias que era difícil pensar em retomar a rotina do quotidiano. Este foi realmente um tempo fora do tempo…
Por outro lado, conforme nos aproximávamos do destino começava a saber bem chegar novamente a casa e recuperar as forças e as energias despendidas. A entrada na fronteira do Caia foi por isso muito saudada, fazia-nos falta ouvir falar novamente português, tomar a nossa biquinha, ver o nosso futebol…
O resultado foi francamente positivo, apesar de tanto andamento e de algum cansaço à mistura. Trouxe tanto comigo destes 11 dias, que mal consigo exprimir em palavras, desde as experiências vividas, as emoções à flor da pele, os sonhos e as fantasias, os companheiros de viagem que encontrei, as gargalhadas e as lágrimas. Trouxe comigo as paisagens verdes e desérticas que atravessei, os rios e as pontes, os palácios e castelos, as igrejas e os santos, as cidades que conheci, amei e deixei. Trouxe a surpresa da descoberta, a inocência e a curiosidade saciadas pelo espírito de conquista e de posse do olhar, mas também a nostalgia do abandono, a saudade que ficou dos locais visitados.
Carrego nesta bagagem infinita de sentimentos, as histórias hilariantes e os momentos de cumplicidade, as alegrias e as tristezas. Pululam recordações e momentos, vivências que não se fixam numa simples fotografia. Resta-nos agora a memória desses cerca de 7000 Kms de jornada fantásticos… Que venham mais, muitas mais! Haja saúde!À medida que nos aproximávamos de casa era evidente o sentimento de melancolia por tudo se aproximar do fim, por ter de dizer adeus aos lugares e às pessoas que conhecemos e com quem tanto convivemos. Em breve, tudo se tornaria apenas lembrança, afinal tinha sido tudo muito intenso e único nestes dias que era difícil pensar em retomar a rotina do quotidiano. Este foi realmente um tempo fora do tempo…
Por outro lado, conforme nos aproximávamos do destino começava a saber bem chegar novamente a casa e recuperar as forças e as energias despendidas. A entrada na fronteira do Caia foi por isso muito saudada, fazia-nos falta ouvir falar novamente português, tomar a nossa biquinha, ver o nosso futebol…
O resultado foi francamente positivo, apesar de tanto andamento e de algum cansaço à mistura. Trouxe tanto comigo destes 11 dias, que mal consigo exprimir em palavras, desde as experiências vividas, as emoções à flor da pele, os sonhos e as fantasias, os companheiros de viagem que encontrei, as gargalhadas e as lágrimas. Trouxe comigo as paisagens verdes e desérticas que atravessei, os rios e as pontes, os palácios e castelos, as igrejas e os santos, as cidades que conheci, amei e deixei. Trouxe a surpresa da descoberta, a inocência e a curiosidade saciadas pelo espírito de conquista e de posse do olhar, mas também a nostalgia do abandono, a saudade que ficou dos locais visitados.
Contactos da agência Mil- Andanças
http://www.mil-andancas.pt/
2 comentários:
Ana,
Que pena :-( chegou ao fim....
Escreves muito bem. Escreves com ALMA... continua assim...
beijos grandes
Sandra
Chegou ao fim a jornada de intensos dias de viagem mas ficaram as cores, os cheiros, os sons e as recordações de pessoas e de lugares que guardaremos com carinho no nosso coração.
Bjs Tucha ;)
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