Quem me conhece, sabe bem que os animais são tudo para mim, principalmente cães e gatos. Não consigo ficar indiferente às causas relacionadas com os direitos dos animais, pois estes são seres indefesos que dependem, em muitos casos, inteiramente da acção humana para sobreviver. Perante isto é sempre com imensa pena que percebo que há situações difíceis nas associações de defesa dos animais. Hoje li no jornal, um apelo da União Zoófila que me arrepiou e me fez sentir indignada perante a falta de sensibilidade das pessoas… Na verdade, é verão, é tempo de férias, de praia, de diversão, é tempo também para muitos fazerem as malas e deixarem os animais aí por qualquer lado, porque nestas alturas deixaram de ser o animal estimado, para serem o estorvo que já não serve, e atrapalha umas férias bem passadas sem preocupações. Perante isto, as associações de animais, como a União Zoófila, perdem o controlo da situação, que já de si é sempre complexa, e recebem animais em demasia, por não conseguirem recusar ajuda a mais um pobre animal que ali aparece.
Possuem 9 gatis com capacidade para vinte animais cada, mas actualmente têm 29 em cada gatil. A situação é de tal modo complicada, que muitos voluntários estão a levar gatos para casa, sem passarem pela quarentena, devido à falta de espaço. A juntar a isto, acumulam-se as dificuldades financeiras, a falta de alimentos, a necessidade de donativos e medicamentos.
Eu como sócia desta associação, para além da quota anual, vou amadrinhando animais, que curiosamente têm tido a sorte de ser adoptados. É um gesto que qualquer um de nós pode fazer e não custa assim tanto, no caso dos gatos são 8€ mensais e nos cães 13€. Se cada um de nós ajudar um pouco tornar-se-á mais fácil garantir ajuda a estes animais todos. Seja como for, as pessoas deviam medir muito bem as consequências de adoptar um animal, pois eles não são brinquedos e não podem ser abandonados na rua quando já não interessam. É desumano e criminoso cometer tal barbaridade!
Possuem 9 gatis com capacidade para vinte animais cada, mas actualmente têm 29 em cada gatil. A situação é de tal modo complicada, que muitos voluntários estão a levar gatos para casa, sem passarem pela quarentena, devido à falta de espaço. A juntar a isto, acumulam-se as dificuldades financeiras, a falta de alimentos, a necessidade de donativos e medicamentos.
Eu como sócia desta associação, para além da quota anual, vou amadrinhando animais, que curiosamente têm tido a sorte de ser adoptados. É um gesto que qualquer um de nós pode fazer e não custa assim tanto, no caso dos gatos são 8€ mensais e nos cães 13€. Se cada um de nós ajudar um pouco tornar-se-á mais fácil garantir ajuda a estes animais todos. Seja como for, as pessoas deviam medir muito bem as consequências de adoptar um animal, pois eles não são brinquedos e não podem ser abandonados na rua quando já não interessam. É desumano e criminoso cometer tal barbaridade!
Outra solução é fazer um intercâmbio de animais. Vinha anunciado no jornal diário «Meia Hora» que o Departamento de Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Liga de Defesa dos Animais e a SOS Animal, lançou uma iniciativa para criação de uma bolsa de voluntários, para acolhimento de animais quando os donos vão de férias, tentando assim diminuir as situações de abandono. Os pedidos dos donos e o voluntariado para acolhimento devem ser feitos pelo nº 213253555, ou pelo e-mail dhurs@cm-lisboa .
Mudando radicalmente de assunto, quem gostar de teatro, não deve perder a grande oportunidade de ver ou rever a Eunice Munõz no Teatro da Trindade, de 5 a 29 de Julho, com a peça Miss Daisy. É uma diva do nosso teatro que vale sempre a pena homenagear… Numa altura em que o teatro está de luto e ficou mais pobre sem a vivacidade do actor Henrique Viana, que interpretou personagens cheias de humor e “pinta”, como o “Calinas” e outros “bons malandros”, é bom valorizar o teatro e os nossos actores, pois eles são como estrelas cadentes, que passam rapidamente pelas nossas vidas e nos comovem com as suas interpretações. Por isso, nunca sabemos quando vai ser a última vez que os vamos ver representar…
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