"Superstição" vem do latim superstitio, que significa "o excesso", ou também "o que resta e sobrevive de épocas passadas". Em qualquer acepção, designa "o que é alheio à actualidade, o que é velho".
Aproxima-se mais um dia malfadado para os mais supersticiosos…. Dizem que o azar (palavra maléfica, madeira… madeira… madeira…) anda à solta a espalhar o terror e a maldição e que as bruxas estão à espreita, engendrando poderosos feitiços que nos fazem a vida andar para trás. Para dizer a verdade, eu também sou um pouco supersticiosa, não gosto de passar por baixo de um escadote, ou de uma escada (talvez se calhar mais por razões de segurança, do que outra coisa), sempre que vejo um carro funerário cruzo os dedos e faço uma figa (isto desde criança, acho que me ficou) entre outras variadas coisas… Mas, não me recordo de nenhuma sexta-feira dia 13 em que o az… ( prefiro não me arriscar novamente a soletrar essa palavra) me tivesse batido à porta, esperamos que não seja desta, cruzes canhoto!!
Para um colega meu do trabalho por exemplo, a sexta-feira 13 começou já hoje. Vinha ele descansado da vida no comboio da linha de Cascais, quando chega ao Cais do Sodré para apanhar o barco, dá conta que não traz carteira, nem passe, nem documentos, nem dinheiro, nem cartões Multibanco… nada! Apenas uns míseros tostões que mal davam para apanhar o barco. Teve de contar com a solidariedade alheia de colegas que lhe emprestaram dinheiro para poder regressar, se não como ele dizia brincando, ainda tinha de ir arrumar uns carros para ganhar uns trocos.
Na verdade, todos nós temos aqueles dias em que tudo parece acontecer, o carro que bate ou enguiça, a chuva que cai a potes e faz aumentar o trânsito desmedidamente, e nós ali reféns daquele inferno, o transporte que se perde mesmo a um segundo do apanhar… as chaves que se deixaram em casa quando toda a família está de férias longe e não há outro remédio senão chamar os Bombeiros, um gato que cai do terceiro andar… enfim tudo pode acontecer, mesmo que não seja sexta-feira 13.
Mas de onde vem esta tradição?
Uma das razões de se ter criado o mito da sexta-feira 13 parece estar ligada à história da Bíblia. O Novo Testamento conta que Jesus Cristo, na Última Ceia, sentou-se à mesa com os apóstolos, que ao todo, incluindo Jesus, eram 13. Muitas pessoas consideram Judas o 13º apóstolo, justamente quem entregou Jesus e o levou à morte na Sexta-feira da Paixão. Assim, graças ao episódio bíblico, a sexta-feira 13 passou a ser lembrada como um dia fatídico, ligado à morte.
Diz-se também que a maldição do dia foi fruto de uma briga entre o rei francês Filipe, o belo, e a Ordem dos Templários, no século XIV. Na época, a França estava próxima da falência económica e Filipe resolveu cobrar impostos da Igreja. Excomungado pelo papa Bonifácio VIII, que se indignou diante da decisão da cobrança, o rei tentou aproximar-se da Ordem dos Templários (um grupo de cavaleiros cristãos), pretendendo uma reconciliação com a Igreja. Filipe, o belo, não foi aceito na Ordem e, como vingança, ordenou a prisão e tortura de cinco mil cavaleiros. O dia era uma sexta-feira, 13 de Outubro de 1307.
As lendas
Para um colega meu do trabalho por exemplo, a sexta-feira 13 começou já hoje. Vinha ele descansado da vida no comboio da linha de Cascais, quando chega ao Cais do Sodré para apanhar o barco, dá conta que não traz carteira, nem passe, nem documentos, nem dinheiro, nem cartões Multibanco… nada! Apenas uns míseros tostões que mal davam para apanhar o barco. Teve de contar com a solidariedade alheia de colegas que lhe emprestaram dinheiro para poder regressar, se não como ele dizia brincando, ainda tinha de ir arrumar uns carros para ganhar uns trocos.
Na verdade, todos nós temos aqueles dias em que tudo parece acontecer, o carro que bate ou enguiça, a chuva que cai a potes e faz aumentar o trânsito desmedidamente, e nós ali reféns daquele inferno, o transporte que se perde mesmo a um segundo do apanhar… as chaves que se deixaram em casa quando toda a família está de férias longe e não há outro remédio senão chamar os Bombeiros, um gato que cai do terceiro andar… enfim tudo pode acontecer, mesmo que não seja sexta-feira 13.
Mas de onde vem esta tradição?
Uma das razões de se ter criado o mito da sexta-feira 13 parece estar ligada à história da Bíblia. O Novo Testamento conta que Jesus Cristo, na Última Ceia, sentou-se à mesa com os apóstolos, que ao todo, incluindo Jesus, eram 13. Muitas pessoas consideram Judas o 13º apóstolo, justamente quem entregou Jesus e o levou à morte na Sexta-feira da Paixão. Assim, graças ao episódio bíblico, a sexta-feira 13 passou a ser lembrada como um dia fatídico, ligado à morte.
Diz-se também que a maldição do dia foi fruto de uma briga entre o rei francês Filipe, o belo, e a Ordem dos Templários, no século XIV. Na época, a França estava próxima da falência económica e Filipe resolveu cobrar impostos da Igreja. Excomungado pelo papa Bonifácio VIII, que se indignou diante da decisão da cobrança, o rei tentou aproximar-se da Ordem dos Templários (um grupo de cavaleiros cristãos), pretendendo uma reconciliação com a Igreja. Filipe, o belo, não foi aceito na Ordem e, como vingança, ordenou a prisão e tortura de cinco mil cavaleiros. O dia era uma sexta-feira, 13 de Outubro de 1307.
As lendas
Além da justificativa cristã, existem 2 outras lendas que explicam a superstição. Uma Lenda diz que na Escandinava existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras onze bruxas e mais o demónio - totalizando treze - para rogar pragas sobre os humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
A outra lenda é da mitologia nórdica. No valha, a morada dos deuses, houve um banquete para o qual foram convidados doze divindades. Loki o espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu o favorito dos deuses. Este episódio serviu para consolidar o relato bíblico da última ceia, onde havia treze à mesa, às vésperas da morte de Cristo. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
A outra lenda é da mitologia nórdica. No valha, a morada dos deuses, houve um banquete para o qual foram convidados doze divindades. Loki o espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu o favorito dos deuses. Este episódio serviu para consolidar o relato bíblico da última ceia, onde havia treze à mesa, às vésperas da morte de Cristo. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
As festividades
Apesar de ser um dia de uma certa apreensão para os mais crentes, este é também um dia festejado por algumas pessoas. Em Montalegre, « Sexta-Feira 13 é considerada pela maior parte das pessoas um dia de azar, em que tudo o que está morto ganha vida e as bruxas andam à solta.»
Esta data é assim motivo para comemorar e dar asas à imaginação, onde não falta alegria, diversão e boa gastronomia. Este ano o evento é alargado à Feira da Vitela de Barroso e à Feira do Misticismo no Pavilhão Multiusos que reunirá especialistas do campo do esoterismo, incluindo áreas como a aromaterapia, a astrologia, a tarologia, a plantas medicinais entre outros.
O fim-de-semana será rodeado de mistérios e terá como pano de fundo o misticismo, o espiritualismo, o esoterismo e o ocultismo, aliados à magia. No dia 13 de Julho, às 15h13 os visitantes terão oportunidade de assistir ao início do evento que se prolongará até domingo às 19 horas, e contactar com as diversas ciências esotéricas.
Programa:
Esta data é assim motivo para comemorar e dar asas à imaginação, onde não falta alegria, diversão e boa gastronomia. Este ano o evento é alargado à Feira da Vitela de Barroso e à Feira do Misticismo no Pavilhão Multiusos que reunirá especialistas do campo do esoterismo, incluindo áreas como a aromaterapia, a astrologia, a tarologia, a plantas medicinais entre outros.
O fim-de-semana será rodeado de mistérios e terá como pano de fundo o misticismo, o espiritualismo, o esoterismo e o ocultismo, aliados à magia. No dia 13 de Julho, às 15h13 os visitantes terão oportunidade de assistir ao início do evento que se prolongará até domingo às 19 horas, e contactar com as diversas ciências esotéricas.
Programa:
20 Horas
- Ceia das bruxas nos restaurantes da região, com a decoração e animação alusiva.23:30 Horas
- Concentração na praça do Município
- Desfile de bruxas, bruxedos e bruxarias
- Espectáculo no castelo e oferta da queimada esconjurada pelo Bruxo Mor, o Padre Fontes
- Baile das bruxas nos bares e discoteca da vila
Para mais informações aceder ao site do Ecomuseu do Barroso
http://www.ecomuseu.org/Portugues/ecomuseu/detalhe_destaques.php?id=69
- Ceia das bruxas nos restaurantes da região, com a decoração e animação alusiva.23:30 Horas
- Concentração na praça do Município
- Desfile de bruxas, bruxedos e bruxarias
- Espectáculo no castelo e oferta da queimada esconjurada pelo Bruxo Mor, o Padre Fontes
- Baile das bruxas nos bares e discoteca da vila
Para mais informações aceder ao site do Ecomuseu do Barroso
http://www.ecomuseu.org/Portugues/ecomuseu/detalhe_destaques.php?id=69
Por todos estes motivos, vamos encarar este dia com boa disposição e serenidade, (mas sempre com os dedos bem cruzados, não vá o diabo tecê-las!). Mas, convém estar atento, porque, como diz o espanhol podemos não acreditar em bruxas, mas que “las hay, hay!”
Sejam felizes neste dia, e nos próximos e próximos que hão-de vir! Seja o que Deus quiser!!
1 comentário:
BOM DIA ANA,
ADOREI O ARTIGO, MUITO BOM :-) COMO SEMPRE. CONTINUA A ESCREVER... ESTAMOS SEMPRE A APRENDER... E ISSO É OPTIMO....
BEIJOS E BOM FIM DE SEMANA
SANDRA
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